O que fazemos

Agrofloresta e diversidade biocultural

A Amazônia representa hoje, juntamente com as florestas tropicais da África, um dos grandes sorvedouros de carbono do planeta. Criar sistemas de produção de alimentos que reforçam esses sorvedouros, ao invés de destruí-los, é um dos grandes desafios de nossa civilização. Por meio de sistemas agroflorestais dirigidos pela sucessão natural, podemos recuperar as florestas destruídas desses ecossistemas, mantendo sua forma e função originais, ao mesmo tempo que produzimos toneladas de alimentos com alto valor biológico por hectare.

Os esforços da AMIFORT também podem ser vistos em termos de preservação e aprimoramento da diversidade biocultural, definida pela Sociedade Internacional de Etnobiologia (ISE) em 1988 e amplamente adotada pela UNESCO (2007), entre outras instituições dos NU, bem como por discursos científicos interdisciplinares, desde a década de 1990 (PNUMA, 1999).

Nossos esforços com relação à restauração e preservação da diversidade biocultural agora são direcionados para atender aos critérios do Direito Nacional Comum, formulados pelo SNUC (Sistema Nacional de Unidade e Conservação da Natureza), combinando as diretrizes de conservação estabelecidas pela Lei n° 9982 e implementadas em 2000 pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), com sistemas agrícolas sintrópicos, que são a base de nossas atividades agroflorestais.

Referencias:

PNUMA – UNEP 1999 Cultural and Spiritual Values of Biodiversity; Posey, D.A. ed. 1999; London and Nairob: Intermediate Technology Publications and UNEP

UNESCO 2007: Links between biological and cultural diversity – Report of the international Workshop oragnized by UNESCO with support from The Christensen Fund, 26.-28- September 2007, UNESCO HQ Paris

IBAMA 2003: IBAMA – Instituto Brasiliero do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis: SNUC – Systema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: Lei n° 9982, de 18 de julho de 2000; decreto n° 4.340 de 22 de agosto de 2002; 2. ed. Aum. Brasília: MMA/SBF, 2002. 52 p.

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